Há um número excessivo de greves no Brasil. São diversas classes que reivindicam melhores condições de trabalho, seja por aumento de salário, diminuição de carga horária ou melhores instalações.
Alguns protestos são unânimes e de longa data. Há uma evidente falência da saúde pública, com hospitais super lotados, falta de profissionais, de equipamentos e má remuneração. É vergonhoso o descaso com a educação. Professores com salários ridículos e sem condições adequadas de trabalho, esse é quadro da educação no Brasil. Agentes de segurança pública (policiais civis, militares e bombeiros) da maioria dos estados, estão insatisfeitos, tanto com condições de trabalho, quanto à baixa remuneração. Se gasta muito tempo, enumerando todos os problemas, de todas as classes trabalhistas. Mas o X da questão é o seguinte: a falta de habilidade, de bom senso, de objetividade dos governantes, na solução dos problemas, agrava a situação. A demora para o início das negociações e o descaso, são os maiores combustíveis para as greves. Bem verdade que algumas greves tem motivações políticas, ainda mais em ano eleitoral, mas a maioria tem reivindicações justas e algumas bem urgentes.
A desculpa que não há verba suficiente para atender todas as solicitações, não é mais tolerada, enquanto a farra com o dinheiro público continuar. A contensão de gastos, pregada pelo governo, tem que abranger a todos. Principalmente os políticos, que são excelentes “gastadores” do dinheiro PUBLÍCO.